São João Batista

Quando Jesus estava aproximadamente com trinta anos, João Batista iniciou sua pregação perto do Rio Jordão. Seu nome em hebraico, Yonahon, significa "Javé o abençoou". Seu pai, Zacarias, era na época um sacerdote em Jerusalém; a mãe, Isabel, era prima de Maria, mãe de Jesus.

João Batista nasceu quando os pais já eram idosos; este acontecimento também foi anunciado pelo anjo Gabriel ao pai Zacarias (Lc 1,5 - 25). De acordo com as palavras de Jesus, João Batista foi o maior de todos os profetas. No ano 27, ele apareceu como profeta, iniciando sua pregação. Alguns chegaram a acreditar que João era o Messias.

Vestia-se como os sábios eremitas essênios da época, os quais usavam uma túnica grosseira feita de pele de camelo atada a um cinto de couro (representação da liberdade, da escolha do destino de cada um), e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. Para que se salvassem do pecado, as pessoas recebiam, por intermédio desse profeta, a ablução nas águas do rio Jordão (ato comum entre os essênios), prática chamada de batismo, razão por que passou ele a ser conhecido como João Batista.

Comunidade São João Batista

No mês de junho a comunidade São João Batista está fazendo 10 anos de existência. Em 1998, na casa de Dona Cleonir, já se realizavam festas para as crianças reuniões e terços. Comemorava-se o Natal e o Dia das Crianças. Daí surgiu a necessidade de um espaço físico onde pudesse ser feita a pesagem e acolhida das crianças, bem como as mães e o povo que procurava o grupo. Até então, a pesagem das crianças era feita debaixo de uma goiabeira, foi quando aconteceu a festa de Natal para as crianças com distribuição de brinquedos e Frei Flávio Guerra, acompanhava a partilha do Natal. Uma moradora da vila pediu para que o frei fosse até sua casa para dar uma benção.

Foi nessa ocasião que Dona Cleonir conversou com o frei sobre uma graça alcançada e disse que gostaria de fazer uma doação de um terreno para ser construído um salão para a comunidade. Imediatamente o frei buscou ajuda na Rede de Comunidades, particulares e até fora do Brasil, com os freis da Alemanha. Ainda com um pouco de dificuldade iniciou-se a obra. A partir daí criou-se a Pastoral da Criança e a comunidade, reunida, escolheu o padroeiro São João Batista.

Texto adaptado de artigo do Elo Comunitário, escrito por Alzira Formaio